Edital de Seleção – 9° Bienal da UNE

O Diretório Central Dos e Das Estudantes da UERN lança o edital para o preenchimento das vagas no ônibus que conduzirá os estudantes interessados a 9° Bienal de Artes da UNE, que será realizada dos 1 a 6 de Fevereiro, na cidade do Rio de Janeiro – RJ

Se interessou? Então confere o nosso edital:

Edital da Bienal

Bienal Na Reitoria

Quinta feira, 18 de Dezembro, o Diretório Central dos e das Estudantes (DCE) da UERN articulou com os estudantes e representantes do Movimento Estudantil local uma ocupação cultural na reitoria da universidade.10849740_679986315450620_4025453381153038798_n

Após a ausência de um acordo com a administração da universidade, estudantes da UERN, com os bolsos carregados de poesias e violões em punho, ocupam a reitoria e realizam a “Bienal na Reitoria”. O DCE juntamente com os estudantes pautavam três pontos de maior urgência: o providenciamento de um Restaurante Universitário, um ônibus da universidade para a condução dos estudantes a 9° Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE) e auxílio financeiro da universidade para a realização do Congresso dos e das Estudantes da UERN (CONEUERN).

Já nas primeiras horas da ocupação o Vice Reitor, professor Aldo Gondim, e o chefe da Diretoria de Assuntos Estudantis (DAE), Vagner Miranda, fizeram-se presente e buscaram dialogar com os estudantes. Não havendo acordo com os representantes da administração, os estudantes continuaram com a ocupação cultural noite à dentro em companhia de seus versos e violões.

Na manha da sexta feira, 19, os estudantes realizaram um piquenique em continuidade a ocupação que se dera durante toda a noite do dia anterior. Em seguida fora esboçado outra tentativa de diálogo entre estudantes e administração, dessa vez sendo possível um acordo. A reitoria se propunha em se reunir com os estudantes na manhã da segunda feira e oferecer-lhes uma contraproposta.

Às nove horas da segunda feira, 22, fora apreciado por toda a reitoria os pontos pautados pelos estudantes e lançada a contraproposta da universidade. Após conversa calorosa, tudo ficara acertado da seguinte maneira:

– Como medida paliativa em caráter de urgência, está prevista a criação de 200 (duzentas) bolsas auxílio-alimentação no valor de 300 (trezentos) reais, já incluso no orçamento de 2015. Além do lançamento do edital licitatório para a construção do Restaurante Universitário no Campus Central – Mossoró.
–  Fora disponibilizado um ônibus da universidade para a condução dos e das estudantes que desejem participar da 9° Bienal da UNE.
–  A administração se comprometeu em viabilizar 20.000 (vinte mil) reais para a realização do CONEUERN em 2015. Valor esse podendo variar para menos ou mais.

Cada vez mais articulado e ciente de suas forças, o DCE da UERN e o Movimento Estudantil alcançaram mais uma vitória importantíssima na consolidação de suas forças.

II Pró-Saia UERN

10748979_882917471719695_994074211_nEm memória ao jornalista e militante da causa LGBT, Lucas Cardoso Fortuna, o Coletivo de Diversidade Sexual da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social – Enecos, lança a Campanha Nacional “Tirem Suas Saias do Armário”, pelo combate à homofobia no Brasil e aprovação do Projeto de Lei 122, que visa criminalizar a discriminação motivada por orientação sexual ou identidade de gênero.

O Centro Acadêmico Jornalista Dorian Jorge Freire (CACOS) convida todxs a tirarem suas saias do armário e somarem-se na luta contra toda e qualquer forma de opressão e exploração. Todas as sextas do mês de novembro. Participe você também!

Fonte: CACOS Dorian Jorge Freire

Carteirinha Estudantil

careirinha_uernNesta quarta, 29, o DCE retornará a fazer as carteirinhas estudantis.
O que é necessário para se fazer a carteirinha? Tome nota, companheiro:
* Comprovante de matrícula;
* Número do RG;
* Número do CPF.
Você do Campus Central – Mossoró, procure a sede do Diretório e faça a sua.
Você, do Campus Avançados e/ou Núcleo, não preocupe-se, o DCE irá em breve até você para confeccionar a tua carteirinha.

Regresso à nossa democracia

NotaO Diretório Central dos Estudantes da UERN assina a nota do Centro Acadêmico Dorian Jorge Freire.
Reconhecemos a importância de seguir todos os trâmites burocráticos, mas acreditamos que impedir a realização do debate por um detalhe tão pífio é um regresso a nossa democracia eleitoral.

“O CACOS Dorian Jorge Freire vem, por meio desta, prestar esclarecimentos sobre o cancelamento do debate que aconteceria hoje às 19h30.
Após semanas de organização e divulgação do debate, recebemos uma ligação da Justiça Eleitoral em Mossoró, às 14h01, informando que, devido à falta de homologação das regras do debate no Tribunal Superior Eleitoral, em Natal, reclamada por uma das candidaturas, o debate não poderia ser realizado.
Vale ressaltar que, por semanas, reunimos esforços e apoio dos estudantes na organização do debate. Os candidatos e suas respectivas assessorias já haviam sido informados e desde então esperávamos por respostas. Entramos em contato com todos, a muito custo. Nenhuma das assessorias comunicou discordância com o modelo de organização proposto para o debate.
Ficou evidente para nós a falta de preocupação dos candidatos a Governo do Estado pela nossa universidade, não abordada detalhadamente em nenhum dos planos de governo das cinco candidaturas.
O debate seria uma oportunidade para que a comunidade acadêmica e externa pudessem discutir o futuro da nossa Universidade diretamente com aquele (a) que virá a ocupar posto de chanceler de nossa instituição, um dos mais altos e importantes dentro da instituição, podendo determinar questões financeiras e orçamentárias, por exemplo.
Sentimos muito por não termos conseguido realizar o debate. Pedimos desculpas pelos transtornos a todos os estudantes, professores, técnicos e interessados pela nossa UERN.
Não desistiremos de promover discussões sobre as carências de nossa Universidade.

Ass: CACOS Jornalista Dorian Jorge Freire.”

Fonte: CACOS Dorian Jorge Freire

Debate ao Governo do Estado

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O Centro Acadêmico de Comunicação Social Jornalista Dorian Jorge Freire (CACOS Dorian) realizará nessa segunda feira, 29, o debate com os candidatos ao governo do Estado do Rio Grande do Norte.
O evento será no auditório da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC), às 19:30. Até o momento, temos a presença confirmada dos candidatos Araken Farias (PSL), Robério Paulino (PSOL), Simone Dutra (PSTU) e do candidato a vice-governador Fábio Dantas (PCdoB), que compõe chapa com o candidato Robinson Faria (PSD).
A entrada estará aberta não somente a comunidade uerniana, como também a quem tem interesse em ouvir as propostas dos candidatos. Portanto, você aluno, professor, técnico-administrativo, ex-aluno, e apaixonado pela UERN e por este Estado, venha contribuir conosco.
Fonte:  CACOS Dorian Jorge Freire

Tambores: O Pulsar dos Terreiros

Os negros e negras vindos da Africa contribuirão de tal forma para a construção do Brasil que deixaram de ser ”eles” para serem “nós”.
Sendo a fé nos Orixás uma das coisas mais belas que os africanos nos presentearão.
Em busca desse retrato, alguns alunos de Comunicação Social – UERN visitarão o Terreiro Abassá Xangô Abomí, em Areia Branca/RN. Registrando e nos fazendo um convite a conhecer a beleza dos Orixás africanos.
“Amor… O Orixá é amor”
(Mãe Ivone)
Asé!

Somos todas clandestinas

(Ilustração: Atóxico & Moral)
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   Em 1990, na Argentina, as mulheres presentes no V Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe escolheram o 28 de Setembro como o Dia de Luta Pela Descriminalização e Legalização do Aborto. Já se é tempo de avançarmos nesse debate. Tempo de oferecermos acesso a um procedimento médico qualificado e seguro. Não temos mais tempo a perde, tampouco mulheres a ceder a clandestinidade.

Nesse 28 de Setembro, reforçamos o grito: Somos todas clandestinas!

Fonte: Blogueiras Negras

Representatividade Midiática: Negros e Negras.

Outro dia, ouvi um professor falar que a tal polêmica envolvendo o seriado da Globo “Sexo e as Negas” era tolice; O seriado seria um passo a mais para o empoderamento da representatividade midiática dos negros, principalmente, da mulher negra. Curiosa afirmação. Por que será, então, que eu não sentia-me representado na tevê?
Durante o restante da aula peguei-me um tanto quanto distraído. Buscava em minhas recordações mais antigas algum simbolo midiático em que eu houvesse identificado-me. Nada. Curioso como quase não há super heróis negros – sendo poucos os quais hoje conheço. Foi quando notei que há um certo padrão no negro do cinema, telenovelas, seriados e etc. Surgimos, quase em sua totalidade, em papéis secundários; somos aqueles que servem o cafezinho do executivo, o motorista, o traficante do morro. Ora, não há nada de indigno em ser o motorista ou quem serve o cafezinho. Seria a mídia, então, plural e democrática? Como diria o meu professor: tolice, meu caro.
Representar o negro em tais papéis em nada contribui para o empoderamento de nossa representatividade midiática. Reforçar esteriótipos não é contribuir para a visibilidade. Deixe-me ilustrar melhor o que vos digo. Desde que lembro-me de mim, o homossexual é retratado nos programas de humor como motivo de chacota; aquele qual devemos desconsiderar a opinião e debochar ante a face de sua existência. Fazer tal retrato é somente incentivar, e reforçar, a difusão do preconceito existente.
Creio que é nesse momento que tu gritas daí: “Deixe de bobagens. Foi só uma piada”. Pois saibas tu que o entretenimento é pilar fundamental em nossa formação social. Através dele aprendemos e reproduzimos conceitos sexistas, machistas, racistas e homofóbicos. Isto é, o entretenimento como instrumento de difusão de conceitos na comunicação de massas. É possível observar tal violência simbólica nas telenovelas, seriados televisivos, programas ditos de humor e etc.
A construção de nossa identidade, social e individual, tem alicerce nos símbolos midiáticos – personagens literários, televisivos, cinematográficos e históricos. Pensar em um fiel retrato dos negros e negras na mídia é utópico. Embora, não impossível. Uma representação sem esteriótipos faz-se necessário rumo ao reconhecimento da real importânica dos negros e negras. Democratizar a mídia, que se encontra retida nas mãos de poucos, nos é caminho para o fim da hipersexualização do corpo da mulher negra, da marginalização do jovem negro e da legitimação de um racismo mascarado em um “personagem fictício”, ou numa “piada”.

Marília Assunção, estudante de Serviço Social – UERN
Matias Oliveira, militante da ENECOS Potiguar